Grupo de Apoio aos Lesionados está no Ar!

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(...) "conversar a respeito da falta que a corrida te faz com pessoas que não correm é como conversar com um estrangeiro, que não fala a mesma língua que você, ou seja, ele nunca vai te entender!" (...) - Flabiana Soares.
De Mãos Dadas 2 - Imagem da internet manipulada e distorcida, 16-05-2016.

Grupo de Apoio aos Lesionados está no Ar!

Amigos!

O trecho, em itálico, a seguir, foi escrito pela corredora goiana Flabiana Soares, e descreve muito bem como surgiu o Grupo de Apoio aos Lesionados:

" Eu me chamo Flabiana Soares, tenho 33 anos de idade, sou casada, mãe de um bebê de três anos. Trabalho no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás há 16 anos e também sou integrante da ONG Protetora de Animais ARPA Brasil.

" Minha história com a corrida é um pouco controversa, já que no ano de 2002 fui reprovada para um curso de Sargentos na Corporação, por não ter conseguido realizar a prova de corrida. Muito frustrada, jurei que jamais ficaria acima do peso, tal como estava naquela época, mas por encontrar dificuldades em manter a forma somente com a dieta, fui atraída no ano de 2006 para um anúncio em uma revista fitness que trazia a seguinte proposta: 

' A corrida é a atividade física que mais emagrece em um curto período de tempo, mas CUIDADO, HÁ O RISCO DE SE APAIXONAR POR ELA '. 

" Confesso que me dediquei apenas motivada pela promessa de emagrecimento. Jamais imaginei que eu fosse realmente me entregar de corpo, alma e coração a uma das maiores paixões da minha vida. Em menos de três meses já havia abandonado a esteira e me jogado por inteiro ao maravilhoso mundo das Corridas de Rua... Mas eu pequei, pequei pelo excesso e falta de fortalecimento muscular, o resultado obviamente foram inúmeras lesões. Somente dois anos atrás foi que resolvi encarar a academia com seriedade e disciplina, porém os frutos amargos da minha inconsequência ainda pesam sobre meus ombros. E como pesam.... Há quase 8 meses estou impossibilitada de correr, devido a uma tendinite patelar na inserção da tíbia com a patela, local de difícil recuperação, segundo o Dr Roberto Medeiros, meu ortopedista. 

" Durante esses meses mantive a rotina de musculação e natação, mas nenhuma delas é nem de longe, capaz de suprir as a falta que a corrida me faz. Chegou a  um ponto em que a crise de abstenção está  tão violenta, que a tristeza e a melancolia tomaram conta de mim, sem falar na irritabilidade e falta de paciência. E foi em um desses dias difíceis que tive a ideia de procurar na internet por um grupo de terapia para corredores lesionados, foi aí então que encontrei o post do Bira (Terapia para Corredores Lesionados) e foi muito bom ler o que ele escreveu, porque a publicação dizia tudo o que eu estou sentindo, pois conversar a respeito da falta que a corrida te faz com pessoas que não correm é como conversar com um estrangeiro, que não fala a mesma língua que você, ou seja, ele nunca vai te entender! Me senti tão bem que resolvi apenas agradecer pela postagem, com o intuito de que o Bira soubesse que as suas reflexões em torno do tema, estavam ajudando pessoas pelo Brasil afora.

" Fiquei surpresa quando ele respondeu minha mensagem no dia seguinte e desde então estamos mantendo comunicação, foi aí que surgiu a ideia do grupo de WhatsApp, para reunir pessoas que estão passando pelo mesmo problema e também pessoas que simplesmente amam correr, para que nós possamos juntos superar as lesões e vencer os desafios."

O Que é Grupo de Apoio Lesionados?

Trata-se de um grupo de WhatsApp, onde corredores que estejam emocionalmente afetados pelo afastamento das corrida possam trocar experiências e forças na superação de seus maus momentos, com mais equilíbrio e esperança. Somente quem teve a vida transformada pela prática do esporte sabe o quanto é difícil ficar sem ele. Através de um grupo fechado de Whatsapp, os corredores perceberão que não estão sozinhos.

Corredores que não estão lesionados, mas que já passaram por essas atribulações também poderão participar, 'dar seu ouvido' e trocar experiências com os demais.

O Grupo de Apoio Lesionados não está ligado a nenhuma ONG, ente religioso ou entidade política. Ele não é dirigido por nenhum profissional e nem faz recomendações ou indicações de qualquer ordem. Os membros do grupo falam por si e apenas de si, evitando os conselhos. No entanto eles podem dizer o que fizeram na superação de seus próprios problemas.

O Grupo de Apoio Lesionados não deve ser confundido com grupos anônimos ou grupos religiosos, de forma alguma. Nossa troca de experiência se resume ao apoio mútuo na superação dos problemas oriundos da lesão. Importante esclarecer que qualquer membros do grupo, mesmo que seja um profissional da área de saúde, estará ali na mesma condição dos demais.

Antes de incluir qualquer pessoa (sempre maior de idade) no grupo, é feita uma checagem para coibir a adesão de fakes (perfis falsos).

Nenhuma mensagem ou texto poderá ser compartilhada para fora do grupo ou deve ser exposta às pessoas que não façam parte do mesmo. Os assuntos polêmicos são evitados e o respeito mútuo é primordial. Não estamos preocupados com as opiniões políticas ou religiosas de nossos membros, tais assuntos que não devem circular dentro do grupo. Nosso foco é superar nossos problemas comuns, direta ou indiretamente relacionados às nossas lesões.

Como participar do Grupo de Apoio Lesionados?

Entre em contato através do WhatsApp com o número 21 99444 9650 dizendo os motivos pelo qual deseja entrar no grupo. Envie o seu perfil do Facebook. Após esclarecermos todas as dúvidas sobre o funcionamento do grupo, seu nome será incluído.



Abraços!
Bira.



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