AS JÓIAS DA MINHA CORRIDA

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AS JÓIAS DA MINHA CORRIDA


Amigos!

Já estamos no limiar de maio e eu posso contar com os dedos, de uma das mãos, as vezes que corri acompanhado.

Pode parecer estranho, mas eu nunca me sinto sozinho correndo. Seja na cidade ou numa distante praia deserta, de qualquer lugar do Brasil, eu corro sem sentir solidão.

Já teve época que eu fazia muitos treinos em grupo, mas aquele grupo se desfez. As lembranças de longões maravilhosos, no entanto, me acompanham até hoje e são como brilhantes guardados num porta-jóias. Vez ou outra, eu me encontro com amigos, daquela época, e numa conversa remexemos as jóias da recordação.

No dia seguinte, lá estou eu sozinho de novo... Correndo e garimpando novas jóias particulares.

A solidão não é tão rápida quanto eu. Meu olhar de corredor transforma cada objeto, do entorno, numa indecifrável onda que absorve meu próprio corpo. Só quando paro me situo e percebo o tempo que passou. Respiro. Abro o porta-jóias dos meus treinos passados e meu rosto se ilumina diante do brilho!

Sou feliz perante o meu tesouro que é feito da recordação.

Sou feliz, sobretudo, no momento que me faço onda e me espalho ou me fundo com a própria solidão!

(Postagem feita originalmente no Whatsapp e copiada para este blog pelo celular. Inaugurando a série: Postagens de Whatsapp.

Abraço!

Bira.
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