segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cordel Urbano do Treinão Rio da Prata

Amigos!


Algumas imagens do treinão retiradas publicadas no Facebook

Cordel Urbano do Treinão Rio da Prata


Erivaldo me chamou para correr em Rio da Prata.
Cento e vinte atletas num treinão de 11 milhas,
Subindo a montanha em tortuosa trilha,
Desvendando o caminho no meio da mata.

Erivaldo retirou do carro uma enorme caixa de isopor.
Arrumou mesa com sucos, tangerina e melancia.
Pôs torrada, geleia e bolo, até pra quem não queria,
Seus olhos animados nutriram a todos com carinho e amor.

Erivaldo avisou que era a hora da largada.
Primeiro, quinhentos metros de asfalto plano só para iludir.
Depois veio uma subida, seguida de outra, e outra, e...
Por dois quilômetros não deu pra correr, sequer rimar, só andar e resistir.

Erivaldo, não sei como, pelo caminho se esvaiu.
Tanta gente, melhor preparada que eu, acelerou e sumiu.
Contentei-me em trotar pela mata com olhar de turista,
Colhi das flores apenas suas cores - as molduras da pista.

O chão de asfalto virou cascalho que virou terra batida.
A subida de curvas virou trilha, que virou descida acidentada.
O que perdurou foi o encanto do cenário e o medo da topada
Medo de despencar no solo, como a folha morta ali estendida.

Dado momento,
Se não era a terra que exalava um cheiro de percevejo,
Era um percevejo que exalava um cheiro de terra.

Dado momento,
Se não era o sol que fazia brilhar o aprazível vale,
Era o aprazível vale que fazia brilhar o sol.

Dado momento,
Eu nem sabia mais se estava em um paraíso escondido do Rio de Janeiro,
Ou se o paraíso escondido do Rio da Prata se revelava dentro de mim.

Não saquei o iPhone para tirar, sequer, uma foto.
Preferi ouvir música e só correr quando o caminho ficava plano.
Percorri ali os mais surpreendentes quilômetros deste ano.
No retorno redobrei os cuidados, já que cruzamos com muitas motos.

De repente, nesse caminho de volta, revejo o Erivaldo Zim!
Com ele troco uma saudação, um sorriso e um tapinha.
Devolvo-lhe muito pouco: "Eu, e essa minha alma mesquinha!"
Mas vou me redimir com esse Cordel Urbano... Melhor agradecer assim!

-- Obrigado Erivaldo Zim!

Abraços!
Bira.





sábado, 28 de junho de 2014

Além do Blog VIII - O Saci Correu Comigo!

Se músicas, novelas e até enredos de escolas de samba ganham novas versões, por que não fazer o mesmo com as postagens deste blog?... Perguntei isso e respondi para mim mesmo, depois criei "Além do Blog". Neste 8º capítulo refaço o humor de "Correndo com o Saci" e esmiúço temas sérios que poderiam passar despercebidos na versão anterior... Gostei do resultado!... E você?... Comente!

Montagem animada feita com recortes de foto pessoal e imagens da internet - Bira, 28-06-14.

Além do Blog VIII - O Saci Correu Comigo!

Amigos!

Setembro de 2010. A baixa umidade já tinha atingido seu ponto mais crítico. As matas secaram e ficaram sujeitas ao incêndio espontâneo. O país ardeu em chamas nas manchetes dos jornais. A fuligem maculou o céu e os pulmões. O brasileiro impotente, assistiu a tudo na tela da TV ou na janela de um ônibus que percorre a Rodovia Presidente Dutra.

Enquanto isso eu treinava, quase diariamente, sem descuidar de uma boa hidratação. Meu foco era correr a Maratona de Buenos Aires no mês seguinte. Para aliviar os joelhos, eu fazia dois dias de treino na grama semeada no início daquela rodovia - o Trevo das Margaridas, em Irajá. Duas vezes por semana, eu cumpria 13 quilômetros em ritmo puxado, dando 20 voltas no grande canteiro da rotatória.

Quando o Saci Surgiu

Quando eu cheguei para correr na grama seca, era manhã de transito lento na Avenida Brasil, ali ao lado. Logo vi que não havia sinal de incêndio no gramado e pensei: "Ainda bem... Pelo visto, ninguém atirou bitucas de cigarros aqui!". Depois disparei o cronômetro e comecei a correr com toda atenção, embora conhecesse bem aquele piso irregular. Um sol cada vez mais forte seguia seu curso para o centro de um céu sem nuvens. Perto dali, as obras do Shopping Via Brasil seguiam a toque de caixa. Fiz o mesmo, levantando folhas secas de grama a cada passada. Tudo estava normal até a volta de número 13, quando uma lufada de vento criou um redemoinho ao meu lado. Folhas mortas ressuscitaram e se ergueram do chão numa dança infernal. Em instantes me vi envolvido no confuso balé de poeira, protegendo os olhos com as mãos. Meu coração, já meio acelerado pelo movimento, disparou de vez com o susto. Senti um arrepio e pensei:

-- É Saci Pererê!... Um redemoinho que surge do nada é artimanha do Saci!

Durou pouco para a nuvem de poeira dissipar da mesma forma que surgira. Abri de vez os olhos e percebi que estava eufórico, mas outro pensamento provocou novo arrepio:

-- Será que o Saci está correndo comigo??

Já ia me benzer para exorcizar o espírito travesso, mas refleti:

-- Deixa o neguinho!... Ele deve estar fugindo dos incêndios e das queimadas que assolam o Brasil, nesse momento. Durante a fuga ele me viu correndo e feliz nesse gramado seco, porém incólume, e se chegou... Então vamos, neguinho!... Vamos dar uma volta para você sentir como é bom ser corredor!...

Pensei isso e gargalhei feito uma Fafá de Belém sem peitos. Gargalhei sadicamente ao pensar no esforço que o perneta fazia para me acompanhar. Além do mais, de cachimbo na boca!... Vê se pode?... Não, neguinho!... Melhor parar!... Paramos. Chamei o Saci para dar uns conselhos:

-- Vem cá meu amigo Saci, deixa eu te explicar... Sinto muito mas você não pode ser corredor!... Primeiro, você teria que abandonar esse cachimbo, trocar a carapuça por um boné e instalar uma dessas próteses modernas onde não tem perna... Em suma: Acabaria o Saci!... Sim, eu sei... Sei que as matas que você habita estão em chamas... Sei que chiitas religiosos demonizam você e o nosso folclore... Sei que o Comércio pouco se lixa, quando importa o Halloween... Aguenta as pontas!... As chuvas virão restituindo as matas e a sua alto-estima! Volte a ser Saci!... Você é nossa referência de brasilidade!

Neguinho Saci me ouviu e se foi. O ar ficou sereno eu completei meu treino. Fechei os 13 quilômetros em 59 minutos, embaixo do sol forte. Tive um sentimento de missão cumprida, não pelo treino, mas por ter encontrado o Saci e não querer convertê-lo ou exorcizá-lo. Por via das dúvidas, no entanto, pensei:

-- Quer saber?... Vou continuar correndo de manhã!... Vai que correndo à noite eu depare com a Mula Sem Cabeça, que tem labareda de fogo no lugar das ventas?... Credo em Cruz!...


Uma bela animação, sobre Saci Pererê, que encontrei no YouTube.

Link da versão anterior "Correndo com o Saci": 
http://www.birananet.com/2010/09/correndo-com-o-saci.html

Abraço!
Bira.






terça-feira, 24 de junho de 2014

Além do Blog VII - Correndo no Vale da Morte!

(...) Quando o asfalto ferveu, os carros trouxeram lufadas de vento para amenizar. Lufadas de vento morno, temperado com fuligem e poeira. Lufadas violentas que arrancam os bonés (...)

A série "Além do Blog" continua trazendo novas maneiras de contar histórias já descritas aqui. Em "Correndo no Vale da Morte", eu faço nova descrição de um treino duríssimo pela Rio-Petrópolis...

Além do Blog VII - Correndo no Vale da Morte!

Amigos!

-- A Rodovia Washington Luiz são quatro retas paralelas rumo ao infinito... E se é verdade que as retas se encontram no infinito, lá não haverá divisórias ou canteiro central. A partir do infinito, a estrada seguirá em pista única e altamente perigosa, feito a Régis Bittencourt...

Foi esse o devaneio que eu tive, correndo no acostamento da Rodovia Washington Luiz. Era manhã de sábado, quando saímos em cinco: eu, Sandro, Ozéias, Murilo e Alex. Nós correríamos os 30 quilômetros que separam Cordovil de Xerém, num treino previsivelmente duro.

O verão já estava no fim, mas o sol impertinente de março não aceitava esse fato. Por isso ele expelia desde cedo seu ódio, numa revolta ofuscante. O astro impaciente já enfornava a estrada às nove e meia da manhã. Nós começamos a assar feito frangos no espeto - frangos corredores no Vale da Morte.

Mas cabe aqui uma explicação: àquela altura, a rodovia não cruza nenhum vale. O trecho que percorríamos pertence à Baixada Fluminense. A longa estrada que começa próximo à Baía de Guanabara, vai se afastando gradativamente, rumo às serras de Petrópolis. Meus colegas chamam aquilo de Vale da Morte em alusão ao Death Valley - uma região do deserto da Califórnia onde a temperatura pode superar 56ºC.

Nosso "vale" também era abrigo do calor e não parecia ser boa ideia correr ali. Quando o asfalto ferveu, os carros trouxeram lufadas de vento para amenizar. Lufadas de vento morno, temperado com fuligem e poeira. Lufadas violentas que arrancam os bonés. Lufadas que mais freavam a corrida do que refrescavam o corpo. Lufadas que zuniam no ouvido, abafando o rugir dos motores raivosos. Lufadas que mais pareciam um bloqueador de futebol americano. Que por um longo trecho davam a impressão de que corríamos sobre uma esteira rolante, sem sair do lugar. Em nosso Vale da Morte não éramos vistos pelos carros e nos precavíamos seguindo na contra-mão. Talvez fôssemos apenas manchas na visão periférica dos motoristas apressados. Para nós, também, os carros passavam como rastros. Rastros que faziam vrummm...

O desgaste foi grande e eu fiquei para trás. Só revi os demais corredores na parada que é feita em um posto de gasolina do Bairro Pilar, depois da Refinaria Duque de Caxias, na metade do percurso. Feita a hidratação, recebi uma boa notícia: Devido ao calor, o pessoal resolveu não prosseguir. Os 15 quilômetros que fizemos pareciam 30...

O tempo passou, lá se vão três anos, mas o Vale da Morte continua nos esperando. Perdi um pouco da condição de treinar com aqueles caras feras, mas quem sabe essa postagem instigue a todos a voltar para fazer o trajeto completo?

Abraços!
Bira.





quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cinco Ponto Cinco

Amigos;




Recortes com fotos e imagens de internet, utilizando GIMP - Bira, 18-06-14.

Daqui a um mês eu faço cinquenta e cinco. Não é "cinco ponto cinco", como diz o título, é cinquenta e cinco e ponto!... Melhor, é cinquenta e cinco e pronto!... #Pronto, falei!...

Não adianta disfarçar nem fugir dos cinquenta e cinco. Melhor dar uma de homem maduro e consciente, expressar um meio-sorriso sereno - daqueles que provocam marquinhas bondosas de expressão nos cantos da boca e dos olhos. Melhor juntar as mãos feito Dalai Lama e agradecer, dizendo: "Muitos não chegaram até aqui..." Se assim eu fizer, serei um homem maduro e próprio da idade.

Daqui a um mês eu faço cinquenta e cinco. Não é "cinco ponto cinco", o título foi só para chamar atenção... Foi só para contrariar o manual dessa idade, que recomenda:

1- Não chame atenção para si;

2- Não chame os filhos à atenção - eles já estão criados;

3- Netos, então, jamais chame atenção - papel de avô é mimar ou, como dizem, "estragar".

Atenção é poder... Aceite que você os perdeu! Anda, se arruma! Vá ao médico que ele sim, vai te chamar atenção! Encare aquele médico que para te examinar tem que vestir a luva! Talvez ele seja bonzinho, como os avós, e não lhe dê uma bronca.

Daqui a um mês eu faço cinquenta e cinco. Não é "cinco ponto cinco", como alguém inventou... Essa gente vive inventando coisas! Já não bastou tirar o trema do "cinqüenta e cinco"?... Eles tiram tudo de nós!... Não bastou que eu perdesse a minha, outrora, farta cabeleira?... Não bastou que eu perdesse a minha visão perfeita?... Agora já nem sei se o trema está de fato ali ou eu é que não estou enxergando direito!... Droga!

Daqui a um mês eu faço cinquenta e cinco. Não é "cinco ponto cinco", como alguém inventou... Mas quer saber de uma coisas?... Eu não vou ficar aqui falando sério sobre isso!

Abraços!
Bira.




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Correndo Sobre as Águas

(...) Nuvens negras e furiosas se digladiavam no céu. Raios magníficos fotografavam a cidade. Trovões bradavam sustos no subúrbio carioca. A tempestade chegaria a qualquer momento, antes mesmo das pessoas se abrigarem (...)
O Mundo É O Que Se Vê - montagem feita com imagens da internet - Bira, 16-06-14.

Correndo Sobre As Águas

Amigos!

Nuvens negras e furiosas se digladiavam no céu. Raios magníficos fotografavam a cidade. Trovões bradavam sustos no subúrbio carioca. A tempestade chegaria a qualquer momento, antes mesmo das pessoas se abrigarem.

- Baldes e baldes de chuva cairiam sobre mim, enquanto eu estivesse correndo -- dentro de mim, no entanto, o céu estava azul...

Antes da chuva chegar, rajadas de vento levantaram a poeira e o lixo que repousavam no chão. Papéis e plásticos - que essa gente não cansa de jogar na rua - formaram rodamoinhos. Depois veio um cheiro de chuva entre os olhares desconfiados de um casal que esperava o ônibus.

- Mas eu continuei correndo -- eu, que tinha um céu ensolarado em minha mente...

O primeiro pingo caiu certeiro na minha testa. Era frio e grosso. Outros chegaram em trajetória enviesada pela ação do vento, deixando as primeiras marcas no chão. Anoiteceu em pleno dia e a ventania virou os guarda-chuvas pelo avesso. Filhotes de pássaros caíram das árvores e agonizaram junto às mangas verdes espalhadas no solo.

- Se correndo eu estava, correndo fiquei -- aquela tempestade inesperada não invadiu o meu mundo...

As águas se acumularam rapidamente, e tudo virou uma sopa: lama, lixo, filhotes de pássaros e mangas verdes... A sopa fria entupiu os ralos e fez os rios transbordarem. Os valões urbanos - onde essa gente não cansa de despejar seu lixo - estavam entupidos e não foram suficientes para abrigar a correnteza. Um carro tentou cruzar a ponte semi-sumersa e foi parar dentro do rio.

- Mas eu corria sobre as águas e sob o céu azul de minha mente -- depois de longos meses de tormenta, (até que enfim!) eu estava voltando a correr!

Abraços!
Bira.




sábado, 14 de junho de 2014

Acho que Voltei!

Amigos!


Montagem gif com imagens de internet - Bira.


Diante de mim a balança da farmácia, dentro de mim o medo de encará-la, por trás de mim meses de treinamento irregular ou ausente...

Ganhar peso, perder a forma e aceitar, foi o que me restou. Aceitar que o meu tempo deixaria de ser contado pelo relógio de corrida para tartarugar no calendário. O calendário da parede da cozinha com seus meses intermináveis. A mesma cozinha que tem uma geladeira. A geladeira branca que tem comida de todas as cores. As cores e cheiros que nos fazem engordar e começar a fugir da balança.

Sobrevivi como corredor, acompanhando um o outro treino do jeito que pude. Sobrevivi como blogueiro, revirando o passado para criar postagens. Descobri que aceitar dá muito mais trabalho! Desistir seria bem mais fácil, mas eu sou corredor...

De repente, hoje, pareceu ter chegado a hora de voltar. Já era noite e eu fiz dez quilômetros. Foram 56 minutos de muito esforço e apreensão. Parece que consegui! Terminei o treino às 19:30h, entrei na farmácia e vi...

Diante de mim a balança da farmácia, dentro de mim o medo de encará-la, por trás de mim meses de treinamento irregular ou ausente...

Acho que voltei!

Abraços!
Bira.







terça-feira, 10 de junho de 2014

Confirmado o I Encontro de Blogueiros!

Amigos Blogueiros!

(postagaem atualizada em 09/06/14, às 22h)
Colocarei nesta página todas as novidades e/ou atualizações sobre o evento... Segue:



Link do evento no Facebook:
http://www.facebook.com/events/677451505624581/

Local do Evento:
Hotel Mar Palace, situado à Avenida Nossa Senhora de Copacabana 552, Rio de Janeiro, RJ
Data e Horário:
Sábado, 26 de julho de 2014, das 8 às 11:45h.

A Programação

Credenciamento: 
de 7:45 às 7:55h

Abertura:
de 8 às 8:10h

Os Blogueiros falam de seus blogs e atividades esportivas:
de 8:10 às 10h

*Coffe Break:
de 10 às 10:30h

Debate - Problemas e soluções dos nossos blogs:
de 10:30 às 11:30h

Confraternização:
de 11:30 às 12h. 

*O coffe break será composto de:
Café, chá, leite, 03 tipos de sucos, 03 opções de doce, 03 opções de salgado, 03 tipos de mini sanduíches, bolo, iogurte, frutas fatiadas ou salada de frutas, cesta de pão de queijo, broa de milho.

IMPORTANTE 1: 

Como não temos patrocinadores, além do fundamental apoio do Hotel Mar Palace, será cobrado o valor individual de R$ 40,00 - sendo, R$ 31,35 pelo coffe-break e a diferença de R$ 8,65 reverterá para cobrir outras pequenas despesas como, confecção de banners e crachás... É provável que eu consiga equipamento de som e projeção, mas não tem nada certo ainda.

Caso alguém tenha contato com alguma empresa interessada em patrocinar o evento, escreva ou ligue-me, de forma que consigamos melhorar a estrutura do evento.

Peço licença para comentar que, partindo do nada e em pouco tempo, já conseguimos muito!

IMPORTANTE 2:

a) A QUANTIDADE LIMITE DE INSCRITO É 52 PESSOAS.

b) AS INSCRIÇÕES SERÃO CONFIRMADAS ATRAVÉS DE DEPÓSITO DO VALOR DA INSCRIÇÃO EM CONTA CORRENTE QUE DIVULGAREI ESTES DIAS.

c) NÃO ESTOU DIVULGANDO A CONTA-CORRENTE, DE ANTE-MÃO, PARA DAR PRIORIDADE AOS CONFIRMARAM PRIMEIRO A PARTICIPAÇÃO PELO FACEBOOK.

IMPORTANTE 3:

DADOS DA INSCRIÇÃO...

1) NOME DO PARTICIPANTE / APELIDO (coloque os dois pela ordem de preferência).

2) NOME E LINK DO BLOG.

3) CIDADE/ESTADO/PAÍS;

4) E-MAIL

5) CELULAR/TELEFONE.

Em caso de dúvidas, escreva para Ubiracy Rezende: rezende3@gmail.com

Se quiser ligue: (21) 99444-9650.

Obs.: Esta página será atualizada sempre que ocorrer qualquer mudança ou acréscimo de informação.

Abraços!
Bira.

sábado, 7 de junho de 2014

Minha Primeira Maratona

(...) Naquele momento eu não sabia sequer se completaria a prova, muito menos o que teria pela frente. Eu não era um corredor e sim leitor do Jornal do Brasil (...)

Montagem com foto da maratona do Rio'85 - 9.000 maratonistas pouco depois da largada.


Minha Primeira Maratona

Amigos!

A noite acabara de cair sobe a Avenida Perimetral, mas não havia sequer um carro ali. Ao invés do ronco raivoso dos motores ou do silvo apressado dos pneus, no velho elevado só se ouvia o barulho de passadas e respiração ofegante de nada menos que  9.000 maratonistas.

Estávamos em plena Maratona do Rio de 1985 e, para falar a verdade, por volta das seis e meia, quase todos os corredores já haviam passado por ali. Mas não eu, que simplesmente estava entre os últimos - aqueles que caminham ou trotam por cima dos copos de plástico espalhados pelo chão, dando a sensação de fim de festa. Se eu precisei de duas horas para cumprir os primeiros 13 km, do Leme ao elevado, quantas horas mais eu precisaria para concluir os 42 km de prova?

Essa pergunta só chegou agora, para compor o texto. Naquele momento eu não sabia sequer se completaria a prova, muito menos o que teria pela frente. Eu não era um corredor e sim leitor do Jornal do Brasil. Foi nas páginas de esporte que encontrei a coluna do José Inácio Werneck (veja o vídeo), falando da Maratona do Rio. Fiquei encantado e vislumbrei a possibilidade de me tornar maratonista. Fiz a inscrição, sem antes fazer nenhum treino. Apostei nos conselhos de Werneck e alternei entre correr e trotar a cada três quilômetros.

domingo, 1 de junho de 2014

I Encontro de Blogueiros de Corrida de Rua

Amigos!


”I




O dia 26 de julho de 2014 cairá num sábado, mas não um sábado qualquer. Será véspera da maratona de um Rio repleto de corredores dos "três" cantos do Brasil. É um daqueles momentos que os empreendedores chamam de "oportunidades". Nós, blogueiros de corrida, somos empreendedores solitários. Lutamos para tornar nossos blogs visíveis, o que não é tarefa fácil. Alguns de nós até começam bem, mas vão desanimando até sucumbir e abandonar o blog. Outros, não muitos, são os "cases de sucesso" - blogs com ótimos índices de acesso e que conseguem atrair patrocínio.

Patinando nesta pista virtual, há seis anos, eu tenho a impressão que BiraNaNet merece bem mais acesso do que alcança... Mas como conseguir isso? Creio que muitos outros blogueiros têm essa mesma sensação. Foi daí que imaginei esse encontro.

Acredito que será o primeiro de uma série onde, além de ampliar nosso leque de amizades, podemos combinar ações conjuntas para atrair acessibilidade e patrocínio aos nossos blogs. Podemos conhecer novas ferramentas de design e novos recursos para as nossas postagens. Tudo dependerá da proporção que o evento tomar. Podemos até mesmo promover atividades para nossos leitores durante o evento. É possível que nesse primeiro encontro não se consiga muita coisa, da mesma forma que um corredor não consegue muito em seu primeiros treino.

Por enquanto, um evento foi criado no Facebook para as adesões:
https://www.facebook.com/events/677451505624581/

Não fique de fora! Compartilhe esta postagem e divulgue o evento no seu blog!

Mais informações:

Ubiracy Rezende
(21) 99444-9650
e-mail: contato@birananet.com
Blogs: www.birananet.com e www.melhoresblogsdecorrida.com

Abraço!
Bira.